Vacinação contra Covid-19 pode expandir economia em 4%

Com uma imunização generalizada, a economia mundial pode expandir 4% este ano. A estimativa consta de um relatório do Banco Mundial, divulgado nesta terça-feira.

No entanto, a recuperação pode ser de apenas 1,6% se as autoridades não agirem de forma decisiva para controlar a pandemia e implementar reformas que incentivem investimentos. Os dados fazem parte do estudo Perspectivas Econômicas Globais.

Retomada

Estima-se que a economia mundial tenha contraído 4,3% no ano passado, uma retração menos severa do que a projetada anteriormente. Isso se deveu à contração menos profunda nas economias ricas e a uma retomada mais robusta na China. 

No entanto, a interrupção da atividade econômica na maior parte das economias emergentes e em desenvolvimento foi mais aguda do que o esperado. Na avaliação do Banco Mundial, a pandemia exacerbou os riscos de endividamento nessas economias.  

Como é possível que a atividade econômica e a renda permaneçam baixas por um período prolongado, os riscos para o desenvolvimento persistem, inclusive na América Latina e Caribe. A região foi seriamente impactada pela Covid-19, tanto do ponto de vista sanitário quanto do econômico.

Brasil

Das 10 economias em desenvolvimento com os índices mais altos de mortes per capita decorrentes da pandemia, cinco estão na região, e o Brasil encontra-se entre elas. Além disso, calcula-se que a economia regional tenha sofrido contração de 6,9% no último ano. 

Em 2021, a atividade econômica da América Latina e Caribe deve crescer 3,7%. Para o Brasil, espera-se crescimento de 3% neste ano, depois de uma retração estimada em 4,5% em no ano passado.

Para reduzir a pobreza e os danos econômicos causados pela pandemia, o estudo recomenda adotar políticas para melhorar os serviços de saúde e educação, a infraestrutura digital e as práticas de negócios e governança. 

E, nas economias em que houver endividamento elevado e poucos recursos para investir, reformas para promover o crescimento orgânico serão particularmente importantes. 

Fonte: ONU News.

Compartilhe
Conteudo Relacionado