Quase metade da população maranhense não tem esgotamento sanitário em casa

 

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que  mais de 1 milhao de residências e 3,2 milhões de maranhenses utilizam fossa rudimentar ou buraco como esgotamento sanitário. O número representa 48,3% da população do Estado. Segundo o analista do IBGE, João Ricardo, o número ainda é muito elevado e isso significa que o esgoto não tem destinação adequada e acaba infiltrando, o que pode gerar vários problemas ambientais. A forma correta e adequada é a rede de esgoto que segue todas as medidas de saneamento básico e conta com um sistema de tubulação que transporta os dejetos residenciais até as estações de tratamento. 

Ainda segundo o analista, em 2010 apenas 26 % da população usava a rede de esgoto. Em 2024, o número saltou para 42%.

Em nota, a Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano informa que, nos últimos anos, vem realizando ações, especialmente nos municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em que moradias foram entregues com banheiros para as populações de baixa renda. Entre os municípios beneficiados estão Conceição do Lago Açu, Santa Filomena, Amapá do Maranhão, Água Doce, Lagoa Grande, Serrano e Satubinha.

A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) destaca que por meio de recursos do governo federal para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no eixo sustentabilidade e desenvolvimento, vai efetuar ações de saneamento básico em diversos municípios maranhenses que visam, também, a ampliação do acesso da população a este tipo de benefício.

Mais informações na reportagem de Darcy Bezerra, para a TV Cidade/Record.

Assista abaixo:

Fique ligado! O Jornal da Cidade, com Gabriela Almeida, vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 19h20, pela TV Cidade/Record.

Compartilhe
Conteudo Relacionado