Assembleia Mundial da Saúde debate fim de Covid-19

A Organização Mundial da Saúde, OMS, inicia nesta segunda-feira sua mais importante reunião anual com os países-membros da agência. Segundo a OMS, o encontro deve debater o fim da crise global de Covid-19 e como se prevenir de futuras pandemias.

Vidas perdidas

A meta é apoiar os países em construírem um mundo mais saudável, seguro e justo para todos. O encontro deve contar com delegações de todo o globo e estará aberto a membros e observadores associados da OMS. Foram convidados representantes da ONU e outras organizações internacionais assim como agentes não-estatais.

A 74ª. sessão deve começar neste 24 de maio e terminar em 1 de junho. No ano passado, os casos de Covid-19 aumentaram 40 vezes para 162 milhões em todo o globo. No total, mais de 3,3 milhões de vidas foram perdidas, um acréscimo de 11 vezes.

Todos os países foram afetados, mas o impacto foi maior sobre comunidades vulneráveis, mais expostas à doença e com menos acesso a serviços de saúde de qualidade.

Covax 

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse que uma crise mostra frequentemente o melhor das organizações e das pessoas.
Ele citou o Teste Solidariedade, a força-tarefa da ONU, o mecanismo Covax de vacinas e a plataforma de treinamentos e formação online sobre a pandemia, entre outras iniciativas.

Mas para Tedros, a pandemia ainda está longe do fim e a resposta global se encontra numa fase crítica. Mais de 75% de todas as doses da vacina foram administradas em apenas 10 países. Os países de renda baixa distribuíram menos de meio por cento das doses globais. Este ano, a Assembleia Mundial da Saúde deve se concentrar no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 sobre Boa Saúde e Bem-Estar.

Uma das metas é alcançar mais 1 bilhão de pessoas para a cobertura universal de saúde, e um bilhão a mais com melhor proteção de serviços de emergência, além de um terceiro bilhão de pessoas com mais saúde e bem-estar.

O encontro também decidirá sobre o orçamento da agência para o biênio 2022-2023.

Fonte: ONU News.

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