Covid-19: mundo fechou semana com recorde de novos casos

Na semana passada, foi relatado o maior número de casos de Covid-19 em todo o mundo. No Hemisfério Norte, muitos países estão vendo um aumento preocupante de casos e hospitalizações. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, cerca de 2,9 milhões de casos foram confirmados na semana passada e quase 37 mil pessoas perderam a vida.  Desde o início da pandemia, já foram infetadas quase 43 milhões, com cerca de 1,15 milhão de mortes.

Aumento 

Falando a jornalistas, em Genebra, o diretor-geral da agência, Tedros Ghebreyesus, disse que “unidades de terapia intensiva estão ficando lotadas em alguns lugares, especialmente na Europa e na América do Norte.” 

Segundo ele, no fim de semana, vários líderes avaliaram criticamente sua situação e tomaram medidas para limitar a propagação do vírus. 

O chefe da OMS disse que a agência compreende a fadiga que as pessoas estão sentindo, trabalhando em casa, com as crianças tendo escola remota, não podendo comemorar datas importantes com amigos e familiares. 

Tedros disse que tudo isso “é difícil e o cansaço é real”, mas as pessoas não podem e não devem desistir. 

Para ele, “os líderes devem equilibrar a perturbação de vidas e meios de subsistência com a necessidade de proteger os profissionais de saúde e os sistemas de saúde.”

Esforços 

Em março, os profissionais de saúde eram aplaudidos pelo sacrifício pessoal que estavam fazendo para salvar vidas. Agora, Tedros lembra que muitos “ainda estão na linha de frente, enfrentando uma nova onda de pacientes.” 

Para ele, todos têm de fazer sua parte para evitar novos bloqueios. 

Tedros afirmou que é possível manter as crianças na escola, os negócios abertos e preservar meios de subsistência, mas “todos devem fazer trocas, compromissos e sacrifícios.” 

Para indivíduos, famílias e comunidades, isso significa ficar em casa, especialmente quando exposto a um caso, e continuar mantendo distância física, usando máscara, lavando as mãos, evitando multidões e encontrando amigos e familiares na rua. 

Segundo o chefe da OMS, muitos países e cidades seguiram a ciência, suprimiram o vírus e minimizaram as mortes, de Dakar a Melbourne, de Milão a Islamabad, de Nova Iorque a Pequim. 

Por outro lado, “onde houve divisão política a nível nacional e desrespeito flagrante pela ciência e pelos profissionais de saúde, a confusão se espalhou e os casos e mortes aumentaram.” 

Tedros terminou pedindo que o mundo “pare com a politização da Covid-19”, porque “uma pandemia não é um futebol político.” 

Fonte: ONU News.

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