Novo acordo leva vacinas atualizadas contra a Covid-19 a países de baixa renda

A Aliança Global de Vacinas, Gavi, anunciou a atualização do acordo com a farmacêutica Moderna para o fornecimento de vacinas adaptadas a variantes de Covid-19 em países de baixa renda.

Os volumes que sobraram do contrato anterior serão cancelados e será criada uma estrutura de acesso para 2023. A Gavi terá o direito de acesso até 100 milhões de doses pelo menor preço.

Acesso equitativo

O CEO da Gavi, Seth Berkley, acredita que o novo acordo representa um passo crítico para o acesso equitativo e ajuda o mecanismo Covax, liderado pelo Unicef, a ajustar seu portfólio, garantindo que todos tenham vacinas atualizadas.

Esta negociação faz parte de um esforço contínuo para gerenciar a disponibilidade de imunizantes da Covax para atender às necessidades dos países e estar preparado para cenários inesperados, reformulando, redimensionando e atualizando acordos de fornecimento com fabricantes e doadores.

Desde que a primeira vacina contra a Covid-19 recebeu a aprovação de emergência da OMS, em dezembro de 2020, a Covax entregou 1,8 bilhão de doses a 146 países sendo a maior e mais rápida implementação de saúde pública da história.

Isso inclui quase 186 milhões de doses da vacina Moderna, por meio do contrato de compra antecipado com e doações de doses.

Com isso, 92 países de baixa renda protegessem, em média, mais de 50% de suas populações com duas doses da vacina Covid-19 e protegessem a maioria das pessoas em maior risco, como profissionais de saúde e idosos.

Adaptabilidade

Segundo a Gavi, um elemento-chave para a capacidade da Covax de levar vacinas Covid-19 de forma eficaz tem sido sua facilidade de se adaptar a um ambiente pandêmico imprevisível e em rápida mudança.

Com isso em mente, a Covax também atualizou seu modelo de alocação para que os participantes do mecanismo possam agora solicitar e receberem rapidamente as doses a qualquer momento.

Até o momento, a Covax conseguiu disponibilizar doses para 100% das solicitações de países recebidas por meio desse processo de “alocação contínua”.

O mecanismo foi criado pela ONU e o setor privado e é liderado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef.

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